Bitcoin: Estudo prevê criptomoeda a US$ 94 mil neste ano

POR: Joice Zacarias

Um estudo feito pela plataforma de soluções de pagamentos Finder com 33 especialistas do setor de criptomoedas aponta que o bitcoin deve chegar a US$ 93,7 mil neste ano.

Nesta terça-feira (22), a moeda era negociada por menos de US$ 37.000  à medida que as tensões entre a Rússia e a Ucrânia aumentam e os investidores evitam ativos mais arriscados.

Mayra Siqueira, gerente-geral da Binance no Brasil, diz que US$ 93,7 mil é “pouco para o potencial que o bitcoin pode chegar”, mas que talvez isso não aconteça em 2022.

Ela afirma que além da volatilidade causada por eventos do setor cripto, como adoção por parte de grandes empresas e o surgimento de novas regulações ou sanções, o mercado tem sido impactado pela Covid-19.

Porém, Siqueira diz que a inovação da indústria de criptomoedas caminha “a passos largos”, fomentando o mercado e ampliando a abertura do setor para o varejo.

Tatiana Revoredo, professora do Insper, afirma que, no longo prazo, o ativo digital deve seguir uma tendência de crescimento, impulsionado principalmente pelo aumento espontâneo de investidores.

Para João Canhada, CEO da Foxbit, o bitcoin pode ultrapassar os US$ 93,7 mil nos próximos cinco anos e continua sendo “um ótimo meio de compra no longo prazo”.

Ele diz que a taxa de hashes do bitcoin (poder computacional usado para minerar) registrou aumento, o que representa uma melhora na infraestrutura da rede bitcoin.