Imagine uma pílula que pode saber se você está doente o suficiente para ter que tomar medicamentos, e não iria liberar-lo para tomar esses remédios, se ele achasse que você não precisa. Esse é o avanço que foi feito na Universidade de Eindhoven, na Holanda, por uma equipe de pesquisadores. A equipe tem aproveitado o poder do próprio DNA para formar um computador orgânico que realiza cálculos sobre o estado de sua saúde.
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Quando você ficar doente ou sofrer de uma condição crônica, os médicos normalmente prescrevem medicamentos para ajudá-lo a ficar melhor, mas isso é baseado em um conjunto de orientações genéricas. A ideia é que uma pílula inteligente seja capaz de oferecer doses específicas, adaptadas às suas necessidades, reduzindo o risco de efeitos colaterais e resíduos.
O cálculo vem na forma do DNA, que procura moléculas com as quais ela pode reagir como uma forma de coleta de dados. tomando simplesmente, a pílula viajará dentro de seu corpo e farejará o ambiente local para decidir se você precisa tomar algum medicamento. Naturalmente, com tantas inovações na ciência, ainda é cedo para esta forma de tratamento, mas a ideia tem um bom potencial.