Quando os EUA e o Reino Unido proibiram pessoas de transportar grandes dispositivos a bordo de vôos originários do Oriente Médio e do norte da África, eles apenas alegaram essas proibições ao fato de possíveis ameaças. Mas exatamente quais eram essas ameaças, exatamente? Podemos ter uma ideia.
Uma fonte de segurança do Guardian entende que as proibições foram motivadas em parte para evitar explosivos em um iPad falso. Esta não foi a única motivação – houve uma “combinação de fatores”, segundo o jornal – mas desempenhou um papel importante. Não está claro onde e quando este falso tablet explosivo teria sido usado.
Se isto for exato, há algum precedente para justificar a resposta: em 2016, um terrorista explodiu um buraco em um avião da Somália com um dispositivo “semelhante a um laptop”. Há uma crescente preocupação de que os terroristas estão mais uma vez encontrando maneiras criativas de trazer explosivos a bordo de vôos e eletrônicos são um canal óbvio.
No entanto, isso também levanta algumas perguntas. Se houvesse uma ameaça específica de um iPad carregado de bomba, por que as proibições americana e britânica são diferentes? Por que a França e outros países não estão implementando suas próprias proibições quando eles também poderiam ser alvos? É possível que diferentes relatórios de inteligência tenham desempenhado um papel, mas as inconsistências sugerem que a ameaça não é tão específica.