Quando você conserta algum aparelho eletrônico, você freqüentemente testa peças individuais. Por que não tentar isso com o cérebro? Stanford está fazendo exatamente isso. Desenvolveu uma técnica que dispara tipos específicos de neurônios para mapear o cérebro e identificar problemas causados por Parkinson e outras doenças. A abordagem usa pela primeira vez opto genética para tornar os neurônios ativados em resposta à luz, e acompanha com uma ressonância magnética funcional para procurar o aumento do fluxo sanguíneo que indica atividade em outras regiões do cérebro. Uma análise computacional mapeia esse circuito neural particular e ajuda a determinar seu papel.
Em experimentos em ratos, verificou-se que os neurônios envolvidos com Parkinson’s comutado caminhos responsáveis pelo aumento ou diminuição do movimento. É a primeira vez que a ciência tem mostrado que um dado tipo de neurônio pode formar circuitos cerebrais distintos com resultados diferentes, de acordo com o pesquisador Jin Hyung Lee.
As descobertas feitas aqui podem levar a melhores tratamentos para o Parkinson. Por exemplo, os médicos já usam estimulação cerebral profunda para reduzir os tremores – isso poderia levar a uma estimulação mais eficaz, visando os neurônios mais propensos a produzir resultados. E, a longo prazo, isso poderia lançar luz sobre muitas condições neurológicas onde os processos cerebrais envolvidos nem sempre são claros.
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