O futuro é cyber. Mas será que estamos mesmo preparados para as mudanças que ocorrerão no futuro, principalmente no que diz respeito ao mercado de trabalho?
Que o mundo está em constante transformação, não é novidade para ninguém. Nesse processo, o ser humano sempre projeta o que o futuro nos aguarda, e vivemos tentando prever o que poderá acontecer nas nossas vidas.
Hoje, no contexto profissional, as palavras mais comuns para descrevê-lo são: adaptação, flexibilidade e criatividade.
Esses pontos estão se tornando essenciais para que uma empresa consiga sair na frente da concorrência e se adaptar ao novo o mais rápido possível.
É por isso que costumamos dizer que o futuro é cyber, e que somente aqueles que conseguirem se adaptar a ele terão sucesso.
Quer saber mais sobre o que se trata esse processo, e quais serão as próximas mudanças? Então, continue aqui e descubra tudo sobre o assunto!
O que podemos esperar do futuro cyber?
O que nos aguarda para um futuro não muito distante é o avanço cada vez mais vertiginoso da tecnologia, principalmente no que se reflete ao âmbito profissional. Na sociedade do futuro, todas as atividades que conhecemos passarão por adaptação, para se encaixarem aos novos padrões tecnológicos.
É por isso que vivem dizendo que as máquinas e robôs vão substituir o ser humano. Mas, na verdade, o que vai acontecer é que teremos que compartilhar cada vez mais o nosso espaço com a tecnologia.
Futuro cyber e as tendências dos próximos anos para o trabalho
Mas, então, considerando tudo isso que foi dito, quais são as tendências para o futuro do cyber no campo do trabalho? É fato que, com os anos, o mundo corporativo também está sendo impactado com as evoluções tecnológicas, e precisa se adaptar a elas.
A globalização, doenças em escala mundial e ataques hackers cada vez mais desastrosos são fatores que começaram a aparecer de forma mais incisiva e se tornaram o foco das inovações.
Para o futuro, o que se espera não são apenas novas carreiras, mas também uma mudança no perfil dos profissionais, bem como mudanças na forma de se trabalhar também. Enfim, veja 4 das principais tendências abaixo:
1 – Home office
O home office nada mais é do que o tipo de trabalho que podemos realizar de nossas casas. Essa tendência está, cada vez mais, acabando com os escritórios tradicionais, o que pode ser bem vantajoso para a economia das empresas.
No lugar do escritório e dos prédios gigantes, os espaços virtuais e as plataformas de videoconferência entram em ação. E se torna a base de comunicação que liga todos os profissionais de um time, quando é necessário fazer aquela daily semanal, ou discutir um novo projeto.
Isso sai muito mais barato para as empresas, que não precisam ficar gastando com aluguel de salas ou compra de prédios corporativos. Nem pagando as altas contas de luz, água e internet para manter tudo funcionando.
Porém, tudo tem um preço, principalmente quando o assunto é segurança de dados e informações sigilosas. A sua equipe de segurança está pronta para essa realidade do trabalho remoto?
2 – Ambiente de trabalho remoto
O ambiente de trabalho remoto é aquele que tem como base, principalmente, a internet.
Através dele, é possível montar equipes remotas com profissionais que estão distantes fisicamente e espalhados ao redor do mundo todo. Eles entram em uma sala virtual e pronto, já podem começar a discutir o projeto e colocar em prática!
No futuro, o que se espera é que os ambientes se adaptem ao que as pessoas precisam, e não o contrário (como era – e ainda é – até então).
Assim, os profissionais podem escolher a hora e o local que querem trabalhar, seja ficando em casa nos dias mais frios e chuvosos ou indo ao escritório para mudar o ambiente, e socializando um pouco com os colegas de trabalho que moram perto.
3 – Redes de contatos
Com o avanço tecnológico, o conceito de estabilidade muda e se torna ligado, diretamente, ao potencial de empregabilidade. E não necessariamente ao emprego em si.
Mas o que isso quer dizer? Simples! Quer dizer que, no futuro, as empresas tendem a disputar o potencial de um trabalhador entre si, e não o contrário.
A tendência não é mais trabalhar na mesma empresa até morrer, mas ter mais contratos de curto prazo, e trabalhos que serão feitos sob demanda.
Nesse contexto, o networking se torna fundamental para garantir a estabilidade dos profissionais, onde quem possuir uma sólida rede de contatos, provavelmente, terá mais sucesso e estabilidade.
4 – Autogestão
Por fim, a autogestão dominará o futuro do campo profissional. Como se espera avanço da tecnologia e trabalhos remotos, os funcionários terão muito mais liberdade na forma de atuar.
O que significa, por sua vez, que não existirá um controle tão rígido sobre o desempenho, como ocorre dentro dos escritórios hoje.
O mundo corporativo como um todo, está começando a se tornar menos hierarquizado e muito mais colaborativo.
Por isso, os profissionais deverão ter a capacidade de autogestão. Ou seja, de conciliar a autonomia que possuem, com responsabilidade para conseguir controlar o seu próprio desempenho e, assim, gerar resultados satisfatórios.
A disciplina e a organização são características chaves e essenciais para qualquer profissional que atuar no mundo profissional cada vez mais tecnológico.
Como essas tendências afetam as organizações
Por conta dessa tendência de virtualização do trabalho e da mão de obra especializada no geral, a segurança da informação se tornará cada vez mais essencial, principalmente para as empresas, que passarão a enfrentar cada vez mais ataques virtuais.
Por isso, a segurança deixará de ser uma preocupação apenas de grandes corporações. Pequenas e médias empresas precisam monitorar e se preparar para as crescentes ameaças à segurança cibernética que também as atingirão.
Essa preocupação com a segurança é tão real que um relatório da Relatório FireEye Cyber Trendscape 2020 aponta a preocupação dos executivos nas questões de Segurança Cibernética em nível global.
Para suprir a necessidade de profissionais de segurança cibernética, o treinamento e capacitação interna ganharão um papel de destaque cada vez maior.
Além disso, será necessário uma atenção cada vez maior para a educação corporativa voltada para segunda dentro das empresas, em vista de alinhar suas equipes com as tendências de segurança do futuro.