Um novo cigarro eletrônico, o famoso vape, chamou a atenção da mídia nesta semana graças à promessa de alta performance com a inalação de hormônios e vitaminas. Chamado de “vape com vitaminas” ou “Health vape”, o produto foi anunciado nas redes sociais e excluído após viralizar.
Pneumologistas e profissionais na área de saúde alegam que este tipo de inalação podem trazer um grande risco a saúde. Essas alegações são apoiadas pelo fato de que existem riscos associados a esses dispositivos.
Não há comprovação científica de que a inalação de vitaminas seja melhor do que ingerir de forma normal, nenhum estudo foi feito relacionado a isso. Além disso, o comércio dos vapes são proibidos no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, o que se observa é um aumento do consumo desse produto, em especial por adolescentes e adultos jovens.
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Vape é pior que o cigarro convencional ?
O cigarro eletrônico, assim como o cigarro convencional, provoca danos à saúde porque expõe o indivíduo a várias substâncias nocivas. O uso do cigarro é fator de risco para o desenvolvimento de diferentes doenças cardiovasculares e pulmonares para o surgimento de diferentes tipos de câncer, tais como: câncer de esôfago, pancreas laringe e boca.
Devido aos graves problemas de saúde provenientes pelo uso do cigarro convencional, os cigarros eletrônicos surgiram com a proposta de serem produtos que apresentam menos riscos à saúde por não existir combustão durante seu uso. No entanto, apesar da promessa de provocar menos danos à saúde, o cigarro eletrônico é também prejudicial, porque libera um vapor que contém produtos tóxicos.
Isso se deve ao fato de que o e-líquido pode conter solventes como a glicerina e o propilenoglicol, além de nicotina, aditivos, metais pesados, essências flavorizantes e outras drogas, como a maconha líquida. Algumas de suas substâncias são conhecidas por sua ação carcinogênica e citotóxica. A nicotina, por exemplo, relaciona-se com mais de 50 doenças distintas, entre as quais incluem-se doenças pulmonares obstrutivas crônicas, doenças cardiovasculares e cânceres.